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7 fevereiro, 2022
Publicado em 22 novembro, 2021
Os parasitas intestinais são protozoários ou vermes que entram no corpo da criança e usam o seu intestino ou outras partes do corpo como abrigo. Eles se reproduzem com frequência e podem ou não causar sintomas ou infecção.
As infecções por parasitas são comuns em todo o mundo e costumam ser transmitidas em locais lotados, como creches e escolas. Crianças em países em desenvolvimento estão mais suscetíveis a carregar algum tipo de parasita – giárdia, áscaris (lombriga), ameba e tênia (solitária) – devido ao saneamento deficiente e a água contaminada mais frequentes, o que aumenta o risco de contraí-los.
No Brasil, a ocorrência de parasitoses varia em diferentes regiões e também está associada ao nível de desenvolvimento socioeconômico das populações. A falta de saneamento básico nas casas, que muitas vezes nem possuem uma fossa, revela a extrema escassez e o risco à vida dessas famílias.
De acordo com o documento científico “Parasitoses intestinais”, do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria, a prevalência de parasitoses em geral é elevada, e varia de 15% a 80%, de acordo com a população estudada. Entre escolares varia de 23,3% a 66,3% e é de 15% para lactentes. O poliparasitismo (quando existe duas ou mais parasitoses em um só hospedeiro) ocorre em 15% a 37% dos casos.
A infecção ou infestação parasitária pode ocorrer em crianças de todas as idades. Bebês e crianças muito pequenas, que já frequentam creches, correm o risco de contrair a doença parasitária chamada giardíase, que causa diarreia e se espalha através de fezes contaminadas, entre as demais crianças.
Outros tipos de infecção por vermes também ocorrem entre as crianças em idade pré-escolar e escolar, que podem ficar infestadas de piolhos (pediculose) ou sarna, e são transmitidos pelo contato pessoal próximo, muito comum durante as brincadeiras infantis.
Além da giardíase, crianças de todas as idades podem desenvolver criptosporidiose ao engolir água contaminada durante a natação ou durante as brincadeiras e outras atividades recreativas em piscinas, fontes, lagos, rios e riachos contaminados.
Animais de estimação e outros bichos podem ser uma fonte potencial de parasitas que podem afetar crianças. A toxoplasmose, por exemplo, é transmitida pela ingestão de conteúdo infeccioso presente nas caixas de areia de gatos. As crianças também podem nascer com esta infecção se a mãe foi infectada durante a gravidez.
O Departamento Científico de Gastroenterologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apresenta uma série de medidas que podem ser feitas para evitar as parasitoses:
● Higienizar as mãos antes do consumo de alimentos e após o uso do banheiro.
● Usar o banheiro para destino adequado das fezes.
● Andar calçado em locais arenosos que tenham acesso por animais.
● Usar água filtrada ou fervida para higienizar os alimentos, lavando bem e utilizando os métodos adequados como colocar de molho em água sanitária e bicarbonato.
adequados como colocar de molho em água sanitária e bicarbonato.
● Proteger os alimentos contra insetos.
● Não oferecer alimentos crus, defumados ou mal cozidos às crianças.
● Manter os animais domésticos vacinados e vermifugados.
● Recolher as fezes dos pets para locais seguros, já que podem ser fontes de contaminação.
● Promover uma boa nutrição para minimizar as alterações causadas pelos parasitas.
● Manter as unhas curtas e limpas.
● Não compartilhar roupas íntimas
A SBP também orienta que todos os medicamentos usados para o tratamento das verminoses dependem da idade da criança, do tipo de parasitose intestinal e do quadro clínico, considerando a necessidade do tratamento de toda a família pela alta chance de transmissão em alguns casos.
Lembre-se! Essas informações não substituem, em hipótese alguma, a consulta com o médico. Procure um especialista para receber atendimento e obter as orientações relacionadas ao seu caso.
Lembre-se! Essas informações não substituem, em hipótese alguma, a consulta com o médico. Procure um especialista para receber atendimento e obter as orientações relacionadas ao seu caso.
Confira as referências das informações apresentadas no texto:
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Sintomas | Covid-19 | Gripe | Resfriado | Alergia |
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Tosse | COMUM (SECA) | COMUM | ÀS VEZES | ÀS VEZES |
Espirro | RARO | RARO | COMUM | COMUM |
Dores no corpo | ÀS VEZES | COMUM | COMUM | NÃO |
Coriza | RARO | ÀS VEZES | COMUM | COMUM |
Dor de garganta | ÀS VEZES | ÀS VEZES | COMUM | COMUM |
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Diarreia | RARO | ÀS VEZES | RARO | NÃO |
Falta de ar | ÀS VEZES | RARO | RARO | NÃO |