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7 fevereiro, 2022
Publicado em 3 outubro, 2021
“A saúde mental e o bem-estar de sociedades inteiras foram severamente afetados por esta crise e são uma prioridade a ser tratada com urgência”, disse Devora Kestel, diretora do departamento de saúde mental da Organização Mundial de Saúde (OMS), durante um pronunciamento nos primeiros meses após o início da pandemia. O isolamento, o medo, a incerteza, a turbulência econômica-todos eles causam ou podem causar sofrimento psicológico.
Para ressaltar a necessidade de dar atenção à saúde mental na pandemia, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório chamado “Covid-19 e a necessidade de ação sobre saúde mental”. Nele, há uma breve análise sobre os efeitos da crise econômica de 2008 nos Estados Unidos, fazendo um possível comparativo com os efeitos da crise atual:
“Um aumento de ‘mortes por desespero’ foi registrado entre americanos em idade produtiva. Suicídio e uso de substâncias foram responsáveis pela maioria destas mortes, sendo estas relacionadas à perda da esperança devido à falta de emprego e ao aumento da desigualdade. À medida que o fardo econômico da Covid-19 aumenta, um custo semelhante para a saúde mental das pessoas pode ser antecipado, com grande impacto sobre os indivíduos, famílias e a sociedade em geral.
No mesmo relatório, a ONU faz um levantamento estatístico sobre condições de saúde mental antes mesmo do surgimento do novo coronavírus:
● Perda econômica de 1 trilhão de dólares por ano devido à depressão e ansiedade.
● 264 milhões de pessoas afetadas pela depressão no mundo.
● Cercade metade de todas as condições de saúde mental começava aos 14 anos
● O suicídio era a segunda causa principal de morte em jovens de 15 a 29 anos.
● A cada 5 pessoas que vivem em ambientes afetados por conflitos, mais de 1 tinha algum problema relacionado à saúde mental.
● Problemas mentais graves podem antecipar a morte de pessoas de 10 a 20 anos.
● Em países de baixa e média renda, de 76% a 85% das pessoas com problemas de saúde mental não recebiam tratamento para sua condição.
● Globalmente, há menos de 1 profissional de saúde mental para cada 10.000 pessoas.
Pesquisadores da University of Toronto Scarborough relatam que a pandemia está impactando a vida de trabalhadores em todo o mundo, mas reforçam que há pouco entendimento de como a ansiedade causada pelos riscos relacionados ao vírus, isto é, os sentimentos de medo e apreensão por ter ou contrair Covid-19, pode de fato atingir o trabalho, a casa e a saúde dessas pessoas
Em 2020, no estudo intitulado “Trabalhando em uma pandemia: explorando o impacto da ansiedade pela saúde da Covid-19 no trabalho, na família e nos resultados de saúde”, os canadenses acompanharam 503 funcionários nas primeiras quatro semanas em que as ordens de permanência em casa e distanciamento social foram promulgadas.
“Os indivíduos com maior ansiedade por Covid-19 sofrem redução da eficácia no trabalho (ou seja, menor progresso da meta), envolvimento da família e maiores queixas somáticas devido à falta de satisfação das necessidades psicológicas como resultado de emoções reprimidas […] Demonstramos que em situações em que uma ameaça iminente é incontrolável, como na pandemia atual, os indivíduos são mais propensos a se retirar da situação suprimindo suas emoções. […] Assim, avançamos a compreensão acadêmica do impacto da ansiedade na autorregulação dos indivíduos, particularmente durante situações caracterizadas por altos níveis de ameaça e falta de controle (por exemplo, pandemias, guerras, desastres naturais, ameaça de dispensa)”, concluem os professores John P. Trougakos e Nitya Chawla.
Os efeitos psicológicos do retorno ao trabalho presencial durante a pandemia de COVID-19 são desconhecidos. No entanto, um estudo publicado pela Elsevier, empresa holandesa especializada em conteúdo científico, técnico e médico, constatou que 10,8% dos trabalhadores entrevistados sofreram de transtorno de estresse pós-traumático após o retorno ao trabalho.
Segundo a pesquisa, que foi realizada por um grupo de 11 cientistas de diversos países, o retorno ao trabalho não causou um alto índice de sintomas psiquiátricos na força de trabalho. A baixa prevalência de sintomas psiquiátricos pode estar ligada à confiança instalada por medidas de prevenção da psiconeuroimunologia antes da retomada do trabalho.
“A partir de 673 questionários válidos, constatamos que 10,8% dos entrevistados atenderam ao diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático após o retorno ao trabalho. Os participantes relataram baixa prevalência de ansiedade (3,8%), depressão (3,7%), estresse (1,5%) e insônia (2,3%). Não havia diferenças significativas na gravidade dos sintomas psiquiátricos entre técnicos, executivos e gerentes. 95% relataram medidas de prevenção de psiconeuroimunologia, incluindo boa ventilação no local de trabalho e uso de máscara facial como proteção.“
Os fatores que foram associados à maior gravidade dos sintomas de transtornos psiquiátricos entre os trabalhadores incluem o estado civil, a presença de sintomas físicos de Covid-19, a saúde física deficiente e a preocupação com o retorno ao trabalho como um risco à saúde
Lembre-se! Essas informações não substituem, em hipótese alguma, a consulta com o médico. Procure um especialista para receber atendimento e obter as orientações relacionadas ao seu caso.
Confira as referências das informações apresentadas no texto:
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Sintomas | Covid-19 | Gripe | Resfriado | Alergia |
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